Em nosso planeta há cerca de um milhão de espécies registradas de insetos, com muitas outras ainda a serem descobertas e identificadas, com estimativas variando de 2,6 a 7,8 milhões de espécies. Tendo evoluído ao longo de centenas de milhões de anos, os insetos têm imensa diversidade e se adaptaram a praticamente todos os ambientes imagináveis na terra e em todos os nichos desses ambientes.

Alguns insetos são quase do tamanho de um pin-prick, enquanto outros, como o besouro golias, podem ser tão grandes quanto a palma da sua mão. A maioria dos insetos coexistem confortavelmente com humanos, e alguns até proporcionam benefícios econômicos, polinizando plantas, fornecendo mel, seda, laca e alimentos, e comendo outros insetos que atacam as culturas.

No entanto, há um número relativamente pequeno de espécies de insetos consideradas como pragas devido ao seu impacto negativo nas pessoas e no meio ambiente humano. Alguns são parasitas, transmitem doenças – tanto em áreas selvagens quanto na urbanização humana, outros destroem produtos alimentares agrícolas e processados, ou danificam estruturas. Milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas por doenças transmitidas por insetos, como malária, doença de Chagas, dengue, febre amarela e o vírus zika recentemente emergido.

Toda a cadeia alimentar, do agricultor ao consumidor, e as economias nacionais perdem bilhões por ano devido aos insetos que comem e contaminam matérias-primas e produtos processados, além do impacto econômico das doenças nas pessoas a nível individual e macroeconômico.

Através da compreensão do impacto do comportamento dos insetos e da implementação de medidas de prevenção e erradicação, grandes benefícios econômicos podem ser obtidos e centenas de milhões de vidas podem ser melhoradas.